terça-feira, 6 de abril de 2010

1,7 pessoas nas urgências de Valença

1,7 pessoas nas urgências de Valência levam ao fecho da mesma.
Pergunto se este tipo de aberração, leia-se esta noticia, se deve ao facto de sermos maus a matemáticas ou à falta de qualquer outra coisa, tipo sensibilidade.
Perante a afirmação acima, existem pessoas e existem 0,7 de pessoas. Assim como existem buracos e meios buracos. Pergunto se quem é pago pelo Estado Português para produzir estes numeros não tem a sensibilidade para arredondar, tipo uma pessoa, arredondando para baixo, ou duas pessoas arredondando para cima, quanto muito arredondar tipo uma pessoa e uma criança, sendo que uma criança vale por meia pessoa?
Compreendo perfeitamente que os nossos matemáticos não contabilizem a variável bandeira. E claro está, com a próximidade de Tui, as bandeiras amarelas e vermelhas passaram rapidamente a fazer parte da equação ou pelo menos das vistas na cidade de Valença.
Sim, cidade, porque por noticias destas e no século XXI conclui que temos cidades portuguesas que fecham urgências por 1,7 pessoas de afluência. Ou serão 17 pessoas e inventaram a virgula para justificar reduções de custos na factura da Saúde deste País?
Lá está, falta de sensibilidade e o problema da virgulas que se confundem com imprefeições nas fotocópias dos documentos que chegam às mãos dos nossos dirigentes. Se deixarem de haver 0,7 de pessoas e passarem só a haver pessoas, adultas e crianças, temos o problema resolvido.
Claro que o alcaide de Tui diz logo, tragam lá a pessoa e o maneta ou perneta, o tal 0,7 de pessoa e venham cá (lá) aos nossos (deles) serviços de urgência.
Vamos todos para Espanha, Tui e Moi e nozes e deixemos os nossos politicos a fazer contas neste, cada vez mais miserável, País. Deus me perdoe porque a minha familia compreende-me a anseia por melhor futuro!