sábado, 12 de setembro de 2009

Mais do mesmo

Acabei de assistir ao debate entre o Eng. José Sócrates e a Dra. Manuela Ferreira Leite. O PSD com certeza já previu este circo e podia ter contribuido para um espectáculo diferente, tipo Santana ou Passos Coelho vs Socras. mas este é o debate possível ou o autorizado pelos lobbies do PSD do Norte e da Madeira. Por falar na Madeira, loiras recentemente vindas da ilha, vêm burras ou comeram muita banana. A senhora podia ter debatido mais ferozmente as sua ideias. A minha professora Eduarda Maria da 4ª classe imponha mais respeito e não era só pela palmatória. Não será trauma da palmatória mas sempre que veja a MFL na TV vêm-me a imagem da minha professora da 4ª. Perante o penteadinho à direita o debate até é facil, pelo menos, até ao inicio dos traquejos de boquinha do nosso primeiro. Penteadinho à direita, porque, não sei se já repararam mas o homem tem o risco de cabelo à mulher. Eu que sou dextro não me ajeito a puxar o cabelo da direita para a esquerda, pronto. O homem até tem feito umas coisas, tachos para os filiados, aqueles coitados que sacrificam a causa privada para se exporem à causa pública, durante os mandatos, e quando saem de cena vão para cargos de topo na EDP, a Mota Engil, para a eólica, voltam para a Banca, etc.
Tudo pelo bagagem politica que armazenaram enquanto cuidavam da cena pública.
Mais do mesmo, quando não é o PSD é o PS e pronto, a nossa governação recente resume a liberdade de expressão do nosso povo.
Eu, na parte democrática que me cabe vou votar no an-dó-li-tá ma vou votar!

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Sou contra os Urinóis!

Faço sempre chi-chi sentado! Nem sei se a palavra chichi é com ou sem hifen. Para o efeito, não interessa nada, este é um chavão que tenho sempre pronto para aqueles lamentos femininos do: - A casa da banho cheira a chi-chi! Vocês, homens, fazem sempre chi-chi para fora. Como se nós, homens, mijassemos para a frente ou para trás, mijamos para baixo ponto.
Como eu me ri, num filme do Jack Nicholson onde a mulher morre e ele passa a urinar de pé e que me vem sempre à memória quando oiço o tal lamento (não é de todo a morte da mulher se é que me faço entender). Agora, na rua é diferente, sou contra os urinóis e é sempre de pé, mas na sanita. Quando se lembrarem de colocar dispensadores de papel higiénico junto dos urinóis, talvez passe a ser a favor dos ditos cujos. Primeiro, detesto a pinginha nas calças, o embaraço do lavar as mãos, logo de imediato, com a torneira no máximo para salpicar o disfarçe, ou o secar as mãos com abruptas sacudidelas e dizer para o espelho: bolas já me pinguei todo, nem são o pior. O pior é o cheiro a chi-chi que fica na cueca para o dia todo. Nada como o belo do papel higiénico (junto à sanita) para limpar a pinguinha teimosa. Com algum cuidado nem a urinadela de pé, para a sanita, salpica para as calças e aqui devo dizer que sou mesmo a fim é dos cagatórios. Aquelas loiças de chão com dois sitios para os pés e um buraco na posição exacta. Há lá coisa mais higiénica! E quando as necessidades são outras, a posição de cocuras, com os braços a apertar a barriga contra os femures para aqueles momentos mais dificies, são a solução milagrosa e já agora, não acreditem naqueles comprimidos ou supositórios milagrosos para regular o intestino. Passem a experimentar a posição de cocuras e vão ver se não dá resultado. Sou contra os urinóis, mesmo aqueles com bolas de naftalina. A naftalina usa-se nas gavetas e nos roupeiros, não nos urinóis. a não ser que a utilidade das bolas de naftalina nos urinóis seja a de evitar a projecção directa da urina para as calças quando bate no fundo do urinol. Já não basta a pinga teimosa que aparece nas calças depois de arrumar o instrumento. E garanto que, por muito que sacudam, a teimosa da pinga aparece. Viva a sanita e o papel higiénico e para o luxo supremo, viva o cagatório!
A idade assim obriga.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

SÓ ME APETECE LAVAR AS MÃOS COM ALCOOL!

É uma vontade como qualquer outra e dada a ocasião até fica bem!
Como tenho um tipo de trabalho que visivelmente não deixa as mãos sujas, o meu duche matinal será o único contacto com água que as minhas mãos vão ter.
Vou equipar-me com uma daquelas embalagens de bolso de álcool para as mão. Vou ainda colocar estrategicamente uma embalagem de álcool de secretária no meu espaço de trabalho (esta colocação estratégica vai demorar até perto da hora do café). Vou várias vez, durante o dia, deslocar-me propositadamente aos locais, no meu trabalho, onde foram colocados dispensadores de parede, de álcool. Após a aplicação, vou passear-me a sacudir as mãos para as secar naturalmente ao ar. Quando regressar do almoço, vou privar-me de bochechar a boca com água, pois só o faço com a ajuda de uma mão em concha e diz o receituário que após a aplicação de álcool, devemos deixar secar bem as mãos, antes de qualquer contacto com água. Só o que vou poupar em água, aumenta o meu apetecimento pelo álcool. Vou fazer tudo isto, em público e com a audiência dos meus colegas de trabalho. Só o facto de concretizar o acto com audiência, justifica este meu apetecimento. Talvez, aumente a vontade dos meus colegas na minha companhia. Pronto! o meu dia, amanhã promete um combate feroz ao H1N1.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009